INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PERCEBIDA EM CRIANÇAS SOBREDOTADAS: UM ESTUDO COMPARATIVO

Autores

  • Glória Franco Universidade da Madeira
  • Lúcia Miranda Agrupamento de Escolas Manuel Faria e Sousa, Felgueiras,

DOI:

https://doi.org/10.32870/talincrea.vi13.79

Palavras-chave:

sobredotação; competências sociais e emocionais; inteligência emocional percebida.

Resumo

A ideia de que as crianças sobredotadas são melhor ou pior ajustadas, ou são mais ou menos felizes que as crianças “ditas normais” não tem sido suportada pela investigação; certo é que alguns contextos de vida nem sempre as atendem nas suas necessidades. Neste estudo, pretendemos saber se existem diferenças nas competências sociais e inteligência emocional percebida pelos sobredotados por comparação com a restante população. Nele participaram, 24 crianças sobredotadas e 40 não sobredotadas, bem como os seus pais. Para avaliar as competências sociais e emocionais utilizou-se o Inventário de Quociente Emocional de Bar-on, versão para jovens (EQ-i:YV) e para pais (EQ-i:Pa), a Prova de Avaliação de Competência Social, versão para crianças (PACS-6/11) e pais (PACS- Pa) e a Prova Cognitiva de Inteligência Social para crianças (PCIS 6/11). Os resultados apontam para que as crianças sobredotadas se enquadram dentro da normalidade, quer a nível das suas competências sociais, quer emocionais. De entre estas últimas destacam-se as competências de adaptabilidade, ou seja, a flexibilidade destas crianças para encontrarem alternativas para resolver as situações emocionais que enfrentam no dia-a-dia.

Publicado

2020-10-30

Edição

Seção

Artículos